terça-feira, 3 de dezembro de 2013

1º de Dezembro - O contratual e o factual

A AAPVHIV - Saiba Viver faz saber, através deste blog e por nossa pagina no Facebook, que realizamos trabalho de prevenção e promoção de saúde nas datas de 29/11 e 30/11. Na data do dia 29 realizamos trabalho preventivo junto às profissionais do sexo, frequentadores de Casas Noturnas e público in locu (encontrados na Av. Deputado Marcus Cherem, Mogiana e outros locais de grande aglomeração) que fora abordado e entregue por nós kits com preservativos e informativos. Na data do dia 30 realizamos "Pedágio Saiba Viver" com cunho educativo afim de realizar a conscientização do público em geral com relação aos altos índices de contaminação do vírus do HIV e da propagação de tantas outras doenças virais transmitidas através desta ou devido à queda da imunodeficiência ocasionada por ela. Logo estaremos postando fotos de ambos eventos, mas de ante mão gostaríamos de agradecer a participação de todos em ambas datas (voluntários, profissionais do sexo, soropositivos, família uberabense, etc) bem como deixar um alerta à aqueles que não viram com bons olhos a intenção de nosso trabalho por achar que o HIV/Aids é apenas assunto para quem está doente. Cuide-se pois para se ficar doente, por qual motivo seja, basta estar saudável! A onipotência nos impossibilita enxergar o que pode vir através de nossos próprios esforços!


Porém, além disso queremos apontar aqui a necessidade de não se discutir o HIV/Aids somente na data de 1º de Dezembro mas sim em todos os nossos dias. Precisamos conscientizar as pessoas diante das condições encontradas atualmente com relação à esta doença apontando, por exemplo, os avanços encontrados diante dos dispositivos de tratamento a fim de que soropositivos não indaguem mais se suas vidas compensam ser vividas ou não. Porém, não podemos dar a certeza as pessoas que ainda não a adquiriram de que suas vidas serão como são após sua contração. O HIV/Aids ainda é questão importante a ser discutida nas ações preventivas e de políticas públicas, assim como o uso abusivo de drogas, já que em muitos casos uma condição interage com tantas outras que tornam a realidade de muitas pessoas muito mais dolorosa do que já possa ser devido à questões factuais da política e economia. Previna-se, eduque seus filhos, conte a realidade e não apenas "passe medo" pois o medo , por mais assustador, nos chama atenção ou gera preconceito com relação ao desconhecido. O HIV/Aids não precisa ser temido, mas sim respeitado e prevenido; bem como não devemos ter preconceito com relação ao assunto e ao soropositivo pois este continua sendo um assunto que se referencia vidas humanas e necessidades de entendimento sobre a própria natureza do homem em seu estado "racional" (socialmente aceito).

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